Borboletas
26 de dez. de 2012
20 de dez. de 2012
13 de dez. de 2012
SER PROFESSOR
Ser professor é professar a fé e a
certeza de que tudo terá valido a pena
se o aluno sentir-se feliz pelo que
aprendeu com você e pelo que ele lhe ensinou...
Ser professor é consumir horas e horas
pensando em cada detalhe daquela aula que,
mesmo ocorrendo todos os dias, a cada dia é
única e original...
Ser professor é encontrar pelo
corredor com cada aluno, olhar para ele sorrindo,
e se possível, chamando-o pelo nome
para que ele se sinta especial...
Ser professor é entrar cansado numa
sala de aula e, diante da reação da turma,
transformar o cansaço numa aventura
maravilhosa de ensinar e aprender...
Ser professor é envolver-se com seus
alunos nos mínimos detalhes,
vislumbrando quem está mais alegre ou
mais triste,
quem cortou os cabelos, quem passou a
usar óculos,
quem está preocupado ou tranquilo
demais, dando-lhe a atenção necessária...
Ser professor é importar-se com o
outro numa dimensão
de quem cultiva uma planta muito rara
que necessita de atenção, amor e
cuidado.
Ser professor é equilibrar-se entre
três turnos de trabalho
e tentar manter o humor e a
competência para que o último turno não fique prejudicado...
Ser professor é ser um administrador
da curiosidade de seus alunos,
é ser parceiro, é ser um igual na hora
de ser igual, e ser um líder na hora de ser líder,
é saber achar graça das menores coisas e
entender que ensinar e aprender
são movimentos de uma mesma canção: a
canção da vida...
Ser professor é acompanhar as lutas do
seu tempo pelo salário mais digno,
por melhores condições de trabalho, por
melhores ambientes físicos,
sem misturar e confundir jamais essas lutas
com o respeito e com o fazer junto ao aluno.
Perder a excelência e o orgulho,
jamais!
Ser professor é saber estar disponível
aos colegas e
ter um espírito de cooperação e de equipe
na troca enriquecedora de saberes e
sentimentos, sem perder a própria identidade.
Ser professor é ser um escolhido que vai fazer
levedar a massa para que esta cresça e se avolume em direção a um mundo mais
fraterno e mais justo.
Ser professor é ser companheiro do
aluno, comer do mesmo pão,
onde o que vale é saciar a fome de
ambos, numa dimensão de partilha.
Ser professor é ter a capacidade de
sair de cena, sem sair do espetáculo.
Ser professor é apontar caminhos,
mas deixar que o aluno caminhe
com seus próprios pés...
(Autor desconhecido)
Dinâmica Cantada
Escolher oito pessoas do grupo para fazer
as perguntas;
Dividir o restante dos professores em oito
grupos, que deverão responder cantando.
PERGUNTA
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RESPOSTAS
(cantadas)
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1-Quando pensei em ser professor, o que aconteceu?
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1-
Os sonhos mais lindos sonhei!
De
quimeras mil, um castelo ergui.
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2- Ao encontrar alunos com dificuldades, o que disse?
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2-
Levanta, sacode a poeira e dá volta por cima.
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3- Quando um aluno me magoou, o que pensei?
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3-
Ainda vai levar um tempo pra fechar o que feriu por dentro. É natural que
seja assim, tanto pra você quanto pra mim.
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4- Mas quando começo minha aula, qual a sensação?
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4-
Quando eu estou aqui, eu vivo este momento lindo. Olhando pra você e as
mesmas emoções sentindo.
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5- Quando os alunos estão desanimados, pelos problemas
do dia-a-dia, o que digo?
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5-
Canta, canta minha gente deixa a tristeza pra lá. Canta forte canta alto que
a vida vai melhorar.
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6- Como reajo às inovações?
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6-
Tudo que se vê não é, igual ao que a gente viu a um segundo. Tudo muda o
tempo todo no mundo. Não adianta fugir, nem mentir pra si mesmo, agora, há tanta
vida lá fora. Aqui dentro sempre como uma onda no mar...
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7- Ser professor é?
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7-
Viver e não ter a vergonha de ser feliz. Cantar, cantar e cantar a beleza de
ser um eterno aprendiz. Eu sei que a vida devia ser bem melhor s será. Mas
isso não impede que eu repita: é bonita, é bonita e é bonita.
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8- E quando quero descobrir se estou no caminho certo...
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8-
Olho pro céu e vejo uma nuvem branca que vai passando, olho pra terra e vejo
uma multidão que vai caminhando. Como essa nuvem branca essa gente não sabe
aonde vai. Quem poderá dizer o caminho certo é você MEU PAI. Jesus Cristo,
Jesus Cristo, Jesus Cristo eu estou aqui.
|
Após realizar a dinâmica e permitir esse momento de
descontração, questioná-los de como realmente nos sentimos frente aos
desafios da nossa profissão, de como encaramos os problemas do cotidiano
escolar, da forma como somos surpreendidos por nossos alunos, pelas
inovações... E quantas coisas boas acontecem no espaço escolar. (conforme vão
respondendo, pode-se ir levantando outras questões e mostrando a importância do papel
do professor e quão bonita é nossa missão).
11 de dez. de 2012
26 de nov. de 2012
20 de nov. de 2012
21 de jul. de 2012
2 de jul. de 2012
2 de jun. de 2012
27 de abr. de 2012
Eu vou ser mais do que eu sou...
Vídeo produzido como requisito de avaliação do Curso Mídias na Educação - UAB/IFSUL –
Polo Constantina – RS.
O
vídeo mostra um pouco da minha trajetória pessoal e profissional, desde o curso
de graduação em Pedagogia até a conquista dos Cursos de especialização em
Mídias na Educação e Psicopedagogia Clínica e Institucional.
19 de fev. de 2012
De quem é a “Culpa”?
Conta-se que uma aldeia, bem nas montanhas, vivia muito triste. Tinha muitos problemas, fazia anos, e ninguém se entendia sobre eles. Um ficava acusando o outro.
Um dia, um jovem da aldeia retirou-se para a mais alta montanha a fim de pensar sobre sua vida: será que valia a pena viver ali? Era tão triste... Não seria melhor procurar outra aldeia? Mas, no fundo, não queria deixá-la, pois afinal, apesar da tristeza reinante, era ali que tinha os parentes, os amigos, a namorada. Pediu ajuda aos deuses. Foram dias e dias de reflexão. Até que os oráculos se compadeceram, e ele teve uma iluminação.
Voltou, então, para a aldeia e começou a refletir com as pessoas que não deveriam procurar o “culpado” e sim o responsável, pois afinal, falar em culpa era remeter até a um caráter religioso e isto pesava muito. Foi necessário um tempo para todos se convencerem disto. Vencido este desafio, passou para a segunda fase do plano: mostrava que, como o problema era muito complexo e de tanto tempo, provavelmente não haveria um, mas vários responsáveis.
Quando o ambiente estava preparado, anunciou ao povo que um dos responsáveis havia sido preso. Todos morreram de curiosidade, pois, de tanto se acusarem, já haviam perdido a noção das coisas. Organizou-se uma grande fila em frente à delegacia; todos estavam eufóricos: finalmente aparecia um responsável. O interessante, no entanto, era observar como as pessoas saíam de lá: cabisbaixas, reflexivas. Os que estavam ainda aguardando na fila não entendiam bem, pois esperavam ver uma certa sensação de alívio e de “acerto de contas”.
Toda população interessada teve oportunidade de conhecer um dos responsáveis através do visor da cela. Depois, aos poucos, o povoado foi se transformando: os problemas começaram paulatinamente a serem resolvidos e a alegria foi voltando. A mudança foi tanta que resolveram fazer uma homenagem ao jovem. Este recusou, argumentando que a transformação se devia a todos e não apenas a ele. Pediu, no entanto, uma coisa: como com o tempo as pessoas poderiam se esquecer, que se conservasse sempre a possibilidade de se ver um dos responsáveis e que nunca se tirasse, portanto, o espelho que ele tinha colocado por detrás do visor da cela...
Celso dos S. Vasconcellos
(adaptação de conto popular)
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